quarta-feira, 29 de junho de 2016

Cinema Novo e Tropicalia se reencontrando em quadrinhos

   Nessa altura do campeonato, você provavelmente já se deparou com o trailer de Pássaros Artificiais... E se ainda não viu, clique aí.


     Prontinho. Já viu? Reviu? Assistiu dando pausas, tentando pegar as coisas divertidas que o Cristiano Botelho enfiou no menos de um minuto de vídeo? (Repararam no Hieronymus Bosch na janela?)
      Então, você também deve ter notado o seguinte comentário do cineasta Délio Freire:
“Em um lugar onde vários mundos se conectam após a morte de um escritor apaixonado pela literatura, somos apresentados a uma ciranda de acontecimentos e referências. Um mundo repleto de melancolia e caos em uma HQ que é original e independente. Julio Cortázar encontrando Ariano Suassuna. Cinema Novo e Tropicália se reencontrando em quadrinhos”
      Se você chegou até aqui, então já sabe que somos bastante ambiciosos com o que tratamos aqui. Não apenas com a forma, mas também com o conteúdo. Esta não é uma história fácil, tampouco o é para leitores fáceis. Queremos provocar, tocar fogo, te adoentar.
    Novamente, se você chegou até aqui, também deve ter percebido que até trilha sonora nós montamos, não é? Pois bem, duas honrosas exceções estão (?) aí: Raul Seixas e Tom Zé. Um não foi tropicalista, o outro é o legítimo, se bem que praticamente expulso no auge do movimento.
      Talvez (é bem provável que seja isso mesmo), mais do que tudo o que você viu, leu ou escutou até agora, são esses caras as grandes forças motrizes dessa incerteza de acontecimentos que movimentam a constelação de histórias e tramas que dão nó em Pássaros Artificiais.
       Discutiremos isso melhor amanhã. Por hoje, fiquem com as duas versões da página que é apresentada no trailer. Boa leitura!


Nenhum comentário:

Postar um comentário